O Jornal Poético Textemunho não será mais lançado. Terminou na terceira edição segundo seu editor, por falta de empenho e comprometimento de alguns colunistas segundo o editor Elvis Lozeiko, jornalista do jornal são-bentense Evolução. A experiência inovadora durou tês edições com elogio e críticas de leitores e escritores.
O projeto inicial foi fazer durante três edições gratuitas patrocinadas pelos jornais A Gazeta e Evolução e a partir da quarta edição cada coluna teria um custo. Os colunistas poderiam vender um espaço para publicidade custeando a coluna ou até inclusive podendo obter algum lucro. Nesta quarta edição os escritores teriam liberdade para escrever outros gêneros literários como prosa, crônica, ensaio, além das poesias.
Porém, após a primeira edição surgiram as primeiras dificuldades. Segundo o editor, alguns colunistas atrasavam a entrega dos textos a serem publicados, não iam buscar suas quinze edições para distribuição, não retornavam o contato, ou seja, demonstraram pouco empenho e compromisso. Alguns colunistas alegavam já ter enviado seus textos (o que o editor falava terem sido insuficientes para preencher as colunas). Enfim!
Após quase desistir do projeto na segunda edição, a pedidos foi feita a terceira onde o editor fez seu desabafo. Na capa o título: “Contra a Desunião São-Bentense, Escritores. Abaixo o vexame histórico”. Em sua coluna nas páginas centrais do jornal o porque de seu descontenamento, a falta de comprometimento, a desunião dos escritores. A capa causou grande indignação, o editor escreveu que o projeto poderia ter sido da USBE dado a oportunidade que lhes fora entregue de mãos beijadas, de publicarem seus textos e poesias. Os colunistas comentaram sobre a forma como o assunto foi tratado no editorial da terceira edição, como se tais querelas devessem ser resolvidas pessoalmente. Liberdade de imprensa ou roupa suja lavada fora de casa? Whatever!
Colunistas novos já se mostraram interessados a partir desta edição, mas não foi o suficiente pois no prazo de entrega dos rabalhos para a quarta edição poucos tinham cumprido com a meta.
E assim São Bento do Sul perde mais um veículo de disseminação cultural por diversos e controversos motivos. Falta de público, de profissionalismo, de condições? Enfim, já se perdeu a sala de cinema, outro jornal, o Folhetim Cultural Tempo não apareceu mais nas bancas, o Centro Cultural Genésio Tureck está interditado. Vamos reverter essa situação? Alguém se importa?