domingo, 18 de outubro de 2009

Cadó Móveis


Depois de algum tempo esperançoso, endividado e sem juízo consegui meu primeiro trabalho remunerado. Um amigo meu, Clayton, outro paulistano em São Bento que passou o contato do Fernando, Gaúcho, vulgo Cadó. Um marceneiro que faz móveis sob encomenda, recém formado em engenharia moveleira e fazendo pós em algo assim na UDESC de São Bento.
É uma pia e um armáriozinho de fogão embutido. Textura de carvalho claro. Coisa simples que após modelar o YafaRay deu conta do recado.
Uma semana depois um segundo trabalho. Uma sala que será o novo laboratório de física nessa mesma universidade. Fomos lá tirar as medidas dos móveis, e esse teria que ser um render mais rápido e sem a necessidade de ser realista, apenas um "croqui" para anexar num projeto.
Ele me pediu para cinco dias, no terceiro ja estava pronto.
E aí pinga uma grana pra jente tomar mais umas brejas em barzinhos Rock´n Roll. Afinal hoje tem Rejecys e The Crusher no Vinyl Bar, ou duas outras bandas no Santeria, Monthana (do Bill, do Bill Zort) e The Seres (de Jaraguá do Sul, não conheço).
Logo estarei viajando para São Paulo para ir no Festival Planeta Terra. Depositei um dinheiro na conta de uma amiga para o ingresso. Sabia que iria tocar Sonic Youth e Primal Scream. Três dias depois de comprar o ingresso o Iggy Pop resolve aparecer.

domingo, 13 de setembro de 2009

Make Up, do Lou Reed. A titia Lou cantava Perfect Day. Tinha na trilha do Trainspotting, em alguma parte se não me engano, calma, como um dia pós ressaca, overall, ou dois dias após uma over. Com a família, a consciência pesada se dissipando na rotina. Sua pele está bem como seda, o sol é suave e o vento acaricia seus pêlos eriçados. Lógico, tudo isso em Birmigan ou Oxford.
Make Up não, make up é um travesti se arrumando para mais uma noite de trabalho, estás num quarto barato e escuro, com cheiro de talco e perfume não tão barato, e a luz dos neons na rua contrasta através da janela com o seu quarto, com a sua decoração, com as suas revistas.
O clipezinho aí não tem nada similar. Um dia apenas vejo um tutorial sobre cloths, outro sobre fluídos, outro sobre boyds particles, e aasim vai. Daí a gente junta tudo, faz uma ediçãozinha apressada no windows movie maker porque ainda não tem necessidade de instalar o premiére.
Ah, uma coisa interessante. No vídeo tem um bonequinho que faz alguns passos muito bem reais. Baixei uma espécie de arquivo que guarda os movimentos em forma de bones. Com extensão bvh que o blender importa. É um site que disponibiliza arquivos de diversos movimentos, corrida, chute, dança, caminhada. http://gfx-motion-capture.blogspot.com/
É só "parentear" os vértices em seus respectivos "ossos". Assim é fácil e chato, mas pode ser útil para acelerar trabalhos diversos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Imagem renderizada no Yafaray com resolução de 1600 por 1200. Uma manhã. Feita para um tutorial sobre como fazer uma cortina esvoaçante ao vento a partir de uma curva de Belzier, transformando em mesh, aplicando propriedades de cloth e criando um vento a partir de um empty com um wind field, colocando propriedades de collision nos objetos que serviram de obstáculo, o sofá e o estrado de madeira da cortina.
Texturas do cgtextures e do mayang.
O tutorial em pdf está no site Blender Brasil. Tutoriais => tutoriais da comunidade => efeitos. No link:
http://www.blender.com.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=48&Itemid=19

É isso aí.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Mais um


What a clichê. "Minha última imagem". Mas... ficou lindíssima, várias texturas, minha tendência brega quase controlada na escolha das texturas.
Estou usando o renderizador Yafaray agora. Não é tão estiloso quanto o Lux Render, mas é mais rápido. Vi pessoas que fazer trabalhos realistas com o Lux, meu desenho é cool, mas ainda parece desenho. Ainda usei um direct lighting como método, logo aprendo a fazer um photon mapping decente.
Nos quadros, um poster do Ladri di Biciclette, de Vittório de Sica, ícone do cinema neorealista italiano, e o outro, Andrey Rublev, de Tartovski, atualmente um dos meus diretores preferidos, e os dois são filmes lindíssimos.
Andrey Rublev fala sobre esse pintor simbolista russo de mil quinhentos e bolinha (estou com preguiça de fazer uma pesquisa wiki ou google agora), num roteiro que fala sobre a relação entre a vida e a arte. Fiquei putíssimo quando descobri que o fdp do Tartovski fez esse filme com vinte e poucos anos. Uma superprodução. Lindíssimo.
O ladrão de bicicleta também me deixou maravilhado. Segundo meu amigo Fael do teatro, Vittório de Sica transforma uma história simples em algo emocionante. Fenomenal. Hemingway acreditava nisso, na beleza das histórias comuns, dizia que precisavam apenas ser bem contadas. O Velho e o Mar é assim.
Mas mudando de assunto, hoje além do trabalho fui na reunião do Conselho de Cultura e depois da USBE, a associação de escritores à qual sou presidente. Sem grandes novidades, a primeira foi bem interessante, na segunda foram apenas duas pessoas, parece desanimador, mas não é tanto assim, eu sei que as pessoas irão começar a comparecer logo, falta um pouco mais de empenho. No futuro faremos algumas publicações.
Ah, e sábado passei meu filme na Casa Vida, um estabelecimento de saúde mental. Nos reunimos uma vez por mês com um filme geralmente polêmico e fazemos os debates sobre os assuntos relacionados, e o psicólogo Robson Mello, criador do evento dá seus pitacos psicanalíticos. Suas ideias são sempre bem interessantes, e ele se expressa muito bem, é uma pessoa carismática e ativa.
Já assisti Camille Claudel, Dúvida (sobre uma hipótese de pedofilia), e desta vez, ministrei o 1984, filme baseado na obra de George Orwell. Conversamos sobre massificação, controle mental, mídia, falei sobre a influência do livro na cultura pop e na ficção científica, em especial a cyberpunk. Adoro pop, adoro cyber, adoro café.
Isso foi no sábado, no domingo fui conversar com um amigo que estava ajudando seu irmão numa lanchonete. Ele é escritor, dos bons, e vou fazer algumas ilustrações para um conto que ele fez. Daí fiquei bêbado, já que estávamos no bar, mas voltei cedo pra casa e acordei hoje às dez da manhã, atendendo um telefone da professora Meri para fazer os cadastros das crianças da ginástica para entregarmos para o SESI, para recebermos no futuro alguns incentivos em materiais, camisetas, etc. O projeto é o PAF. Programa Atleta do Futuro.
Quando estava arrumando o cadastro, recebi críticas de outros dois professores da ginástica, dizendo que aquilo não ia dar em nada, enfim. Pessoas que não gostam de trabalhar, também não gostam que outros trabalhem, para não se sentirem ameaçadas ou diminuídas. Pessoas desonestas se sentem desconfortáveis com pessoas de caráter. Uma das frases prediletas desse outro professor é "todo homem tem seu preço". Deve ser confortável para ele pensar que todo mundo precisa ser bem pago para ser um rato.

sábado, 22 de agosto de 2009

22 horas no YafaRay. Outro renderizador externo bem compatível com o Blender. Resolução de 1800 por 1200 pixels, bem grandinho. Texturas diversas. É a casa de campo do tópico abaixo, mas apenas com ambientação interna, sala e parte da cozinha. Ainda não está do jeito que eu queria, mas se eu arrumá-lo, coloco a imagem nova aqui. Ah, por hora será meu último desenho em grande resolução em que não seja trabalho pago.

domingo, 2 de agosto de 2009

Casa de campo


A primeira vez que faço uma ambientação de casa a partir de uma planta baixa em cad. Quem me deu a planta foi uma amiga que fez faculdade comigo na Unesp de Bauru, a Regina, só que ela fez rádio e tv, e eu educação física. Ela está trabalhando numa construtora e fez o desenho por observação creio.

domingo, 26 de julho de 2009

Meu primeiro tutorial


Ontem me desembestei de madrugada para fazer um tutorial em pdf para o LuxRender, começar a distribuir materiais. Um programinha que eu achei o máximo, o Ivy Generator (gerador de ervas, plantas), mas ainda não conseguia bons resultados, só tinha visto as imagens que faziam com eles.
De repente resolvi mecher de novo nele, e descobri algumas coisas que me ajudaram muito a entender como comandar o programa.
Há um tempo atrás tinha descoberto também como usar texturas alpha no Lux, faca e queijo na mão. O Ivy faz trepadeiras em cima de muros criados em programas 3D, retorna as trepadeiras nos muros, e o Lux Render deixa a imagem lindíssima.
Sobre essa imagem, não gostei das texturas das paredes de perto, parecem feitas para nintendo 64, não trabalhei tanto no vaso também, na verdade em quase nada, só as plantas (que o Ivy modelou) é que ficaram bacanas mesmo. É que passei a maior parte desse final de semana fazendo o tutorial, nível intermediário, para essa técnica.
Ele está no slideshare (procure "Blender, Ivy Generator e Lux Render" - procurar em Português) mas tem que logar para fazer download, no google docs (acho que não tem como encontrar), e no site Blender Brasil - no tutoriais da comunidade - diversos.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Hotel Califórnia

Hotel California (dos Beatles, not Eagles), nos alpes suíços. Cadeiras a partir de uma ideia dum tutorial de phanton chairs, mesas tipo aquelas de plástico, mas na hora da texturização coloquei um mix de "matte and mirror" acho. As cadeiras ficaram um tanto reflexixas e transparentes, um pouco demais, mas...
Coloquei apenas dois tipos de texturas nos guarda sol, um do illustrator e um baixado, de estrelinhas. Vou tentar variar essas texturas logo logo, e se pans, pedir ajuda para outros designers. Com o interesse de mesclar ideias.
Por exemplo, não há nenhum guarda sol voando nesse vento. Isso é porque estou ainda no começo do aprendizado, uso mais meu tempo para aprender as ferramentas gráficas do que utilizá-las em ideias diferentes, pensar nas imagens.
Saio depois do almoço de casa, sempre atrasado para o trabalho, porque fico experimentando várias opções de modelagem e renderização nesses desenhos. E não trabalho com isso, e sim com ginástica artística. Com pessoas, crianças promissoras, eventos, a desgramada da política, que troca as pessoas de lugares, e assim vai.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Divisor de Águas


A internet em casa foi o divisor de águas na qualidade das minhas imagens no Blender.
Primeiro, posso pesquisar sobre técnicas, ferramentas de modelagem, etc..., sem depender de lan houses e redes públicas de wireless.
Segundo, quero agradecer à equipe que fez o Lux Render 0.6. Não conseguia mais usar o Indigo, não gostei tanto do Yaf(a)Ray. O Lux 0.6 é tão completo e fácil de usar, sem deixar de lado a liberdade de opções.
Caraco, estou vendo como a arquitetura é deliciosa pra mim.
Ainda tenho algumas dificuldades com modelagem orgânica, mas as linhas retas, as curvas simples são relativamente tranquilas. Com essa imagem, faço quase meio ano de aprendizado de 3D.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sacola


Caraco, vou contar primeiro o que está na minha cabeça, a lasca dum chuveiro que comprei pra aguentar esse inverno (junto com um aquecedor), que arrebentou logo que tentei instalar. Um termosystem com regulagem de temperatura que vou ver se troco amanhã na loja. Se não der, setenta paus pelo ralo. O chuveiro de casa não dá mais conta do recado. Estou bem sem grana, preciso vender alguma coisa, arrumar um bico.
Fitz, mas vamos lá, hoje foi realizada a Conferência Municipal de Cultura. Fui como representante da classe dos escritores (mas não escrevo legal), e como conselheiro municipal (e não ando dando muitos conselhos, mas quem se importa?). Fui o único representante da literatura para decidir as metas e objetivos que a classe artística reinvindicaria junto ao poder público e ao empresariado para nortear as políticas públicas e privadas de incentivo à cultura. Tirei um barato com a diretora cultural dizendo que gostaria de solicitar um chuveiro novo como uma das metas de literatura, afinal era quem decidia o que os escritores precisavam, e não havia ninguém para contestar, eheheh.
Mas acabei dando meu recado, e também os representantes das artes plásticas (a magnífica e pragmática Miryam), do patrimônio histórico, da música bem representada pelo Ney Maia, da dança, etc..., e o fenomenal Robson num discurso bem bacana.
Saímos, como sempre após toda a reunião, cheios de sonhos e de planos até sermos engolidos gradualmente pela rotina e pelo cotidiano. Mas aos poucos, acredito, vou colocando os sonhos em prática.
Bem, Uma amiga Juana tirou uma foto minha, quando eu receber a foto eu coloco aqui.
Mas, agora sobre o desenho, minha última feita no blender, renderizado com o Lux Render. Várias texturas do cgtextures, ficou uma lindíssima sala kirst, parece da vovó que mora no Bexiga.
Efeitos recém aprendidos como alphas no lux (nas construções de fundo e no abajur), spin da modelagem, e nunca pus tantas texturas. Adorei. Efeitos velhos como cloth, normal maps, algumas falhas que vou aprendendo a corrigir com o tempo.
Bem, não tem cinema e nem animação gráfica nos projetos patrocinados pelas leis de incentivo à cultura, mas já estão me sugerindo. Aí poderei comprar uma nhaca dum chuveiro decente.

domingo, 14 de junho de 2009

Uma pequena experiência com vídeo no Blender.

sábado, 30 de maio de 2009

Quanto tempo


Muitos meses se passaram desde a minha última postagem. Quando começei a aprender a desenhar 3D no Blender estava em São Paulo, de férias na casa dos meus pais. É quase junho e estou na minha casa em São Bento do Sul. Muita coisa aconteceu, estou de ressaca e sem saco para escrever muito, pelo menos não antes de tomar um café.
Mas então vou colocar uma de minhas últimas imagens que fiz no Blender, há algum tempo aprendi a usar renderizadores externos, em particular o Indigo e o Lux Render, o Yaf(a)Ray não foi tão bom quanto os dois "unbiaseds" atrás.
Voliá.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Avanços no 3D

Férias sem dinheiro, fazer 3D. Carnaval sem festa, google tutoriais Blender.

Já aprendi a fazer efeitinhos bem bacanas, deep of field (desfoque com a distância), particles (cabelo, partículas), malhas e roupas, ondas, líquido, game engine, propriedades físicas, um dominó caindo, texturas, começo de desenho arquitetônico e começo de escultura.

Estão dizendo por aí pra arrumar uma girlfriend. Daqui a pouco vou começar a ficar verde.

Bem, deixei de ir ao PsychoCarnival em Curitiba por preguiça e por falta de grana. Será que vou me arrepender? É que já não sinto falta de balada punk, junkie, ou de qualquer tipo.

Ah, e voltando no tempo, essas últimas semanas foram bem conturbadas. Esse ano fui transferido da secretaria de Educação para a Fundação de esportes daqui de São Bento. Sou técnico de ginástica olímpica agora. Logo depois disso arrumei mó encrenca no trampo por causa "das coisas que estavam acontecendo de forma errada", mas enfim, briga feia mesmo, quase derrubei o meu patrão com o secretário de esportes. Complicado. Estão sendo dias frios no e rancorosos no trabalho. Tomara que melhore.

Nessa cidade, o prefeito disse que não tiveram tempo para organizar o carnaval. A cidade "de alemão" não faz carnaval, e o blogueiro 3D não vai ao Psycho desse ano por preguiça.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Illustrator

Primeiro trampo em quadrinhos apenas usando o Ilustrator. Quer dizer, um photoshop depois pra juntar as fotos.

O Ilustrator tem suas diferenças com o CorelDraw. É mais fácil de desenhar nele, sim, tem bem mais opções. Mas ainda não sei fazer os tais balõezinhos tão fácil como no Corel.

A história é tosca, uma banda de rock. Tirada de uma poesia minha tosca, e simplificada.

Talvez eu faça outra página.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Lola 3D

Hum, uma das primeiras montagenzinhas com pequenos filmes feitos no Blender para aprender os recursos.
Música não sei qual é da trilha sonora do Corra Lola.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

NEEEEEEEERD


Nerdeando nas férias

Em Sampa há duas semanas com pouco dinheiro é preciso controlar as finâncias. A maior parte das minhas amizades aqui está viajando, na praia ou whatever. Para gastar pouco fico em casa aprendendo a mexer no Ubuntu, no Blender (o melhor modelador 3D gratuito), bulindo com o Ruwindos no Qemu (emulador), aprendendo a editar vídeos com o premiere e com o encore (crackeados), se eu levar a sério posso ganhar uma grana a mais com isso no futuro.
Para arejar a cabeça dou uma corrida no parque da Aclimação depois de dar um “jasco” com os “dingos” daqui da área. Piauí, Zinho. E escuto as histórias sórdidas dos filhos da rua.
Ontem fui ver a São Sailvestre com o meu pai. Vimos passar por nós o queniano que ganhou (acho), no meio de um monte de travestis na República perto da Roosevelt. Fiquei bêbado antes das sete, me separei do meu pai (preocupado), dei uns rolês e fui pra casa (não sei como), parei no boteco antes e fiquei tomando umas com o Piauí, om Zinho e um headbanger que cola na área há anos que eu esqueci o nome. Fui pra casa e acho que dormi bem cedo depois de tomar as últimas latinhas de cervejas lá em casa. Perdi a janta da virada e os fogos da Paulista.
E hoje consegui rodar o Windows dentro do Linux com um emulador. É isso aí.